125º Aniversário da fundação do Pontifício Colégio Português
Outubro 11, 2025
Sobre nós
Missão
Quem somos
O Pontifício Colégio Português, fundado no Jubileu de 1900, é uma comunidade de presbíteros ao serviço das suas igrejas de origem, que completam e aprofundam a formação recebida através de especializações nas Universidades Pontifícias Romanas. A maioria possui já alguns anos de vida sacerdotal e experiência pastoral, criando um ambiente de responsabilidade, maturidade humana, espiritual, intelectual e pastoral, propício a um autêntico estilo de vida comunitária presbiteral.
Esta experiência romana é uma etapa singular da vida sacerdotal, enriquecida pela interculturalidade e catolicidade, pois a comunidade é constituída por sacerdotes portugueses e de vários continentes. O Colégio é, assim, uma casa aberta à Igreja universal e um observatório da sua diversidade.
Na sua missão, o Colégio Português tenta concretizar as palavras do Papa Francisco (08.05.2017): «Progredir, sem descanso, na formação cristã, sacerdotal, pastoral e cultural. Qualquer que seja a especialização académica, permaneça sempre como prioridade crescer na consagração sacerdotal, mediante a experiência amorosa de Deus: um Deus próximo e fiel.»
História
Descubra algumas etapas significativas da história do Pontifício Colégio Português,
o prolongamento da casa Lusitana em Roma (S. João Paulo II), ao serviço da Igreja no Mundo, desde 1900.
Abril
Em 28 de Abril de 1898, no Hotel de Rome, em Roma, reúne a Comissão Promotora – os Viscondes de São João da Pesqueira, D. António Barroso, Bispo de Meliapor, P. José de Oliveira Machado, Reitor de Santo António dos Portugueses, P. Ricardo Tabarelli, Reitor de S. Nicolau dos Perfeitos, P. Pio Gurisatti, Superior Geral dos Estigmatinos, e o Cavaleiro António Braz. No encontro decide-se fundar um Colégio Português destinado à formação de clérigos portugueses e colocá-lo sob a invocação da Imaculada Conceição e sob o Patrocínio de São José.
Julho
Em audiência com o Papa Leão XIII, D. António Barroso apresenta-lhe o projeto da criação do Colégio Português, intenção reforçada poucos dias depois pelos Viscondes de São João da Pesqueira, também em encontro com o Papa. A intenção apresentada ao Papa, ganha sustento oficial, com a carta do Cardeal Secretário de Estado, datada de 22 de Janeiro de 1899, na qual incentiva ao prosseguimento do projecto.
Novembro, Santo Antonio dos Portugueses
Em Santo António dos Portugueses passam a residir, provisoriamente, os primeiros sete alunos, que virão a integrar a primeira comunidade do Colégio Português.
Casina di Raffaelo, Villa Borghese
O Bispo de Meliapor, D. Teotonio Vieira de Castro, sucessor de D. António Barroso, chega a Roma, depois de passar por Lourdes, acompanhado de outros oito estudantes, destinados ao novo Colégio. No dia 11, em celebração solene de inauguração do Ano Académico, o mesmo prelado consagra o Colégio Português ao Sagrado Coração de Jesus. O gesto é repetido pelos Viscondes de São João da Pesqueira, no dia 28, em Paray de Monial, Borgogna, França. O Colégio conta então com doze estudantes.
Ano Jubilar
O Jubileu de 1900, é um ano decisivo para o Colégio português.
Em peregrinação a Roma, no mês de maio, no âmbito do Ano Santo, vários bispos Portugueses encontram-se com Leao XIII. Dele acolhem o incentivo do Papa a se empenharem na fundação do Colégio e de apostarem seriamente na formação dos seus clérigos diocesanos, enviando sacerdotes para ali continuarem a sua formação superior.
Em julho, os Viscondes da Pesqueira, solicitam formalmente ao Papa a Fundação do Pontifício Colégio Português. E apesar de no mesmo mês de julho se ter realizado a sua abertura solene, evento marcado por uma grande procissão Eucarística – considerado um dos maiores eventos daquele Ano Santo – é em Outubro que o Colégio será Fundado Canonicamente.
20 de Outubro, Bula Rei Catholicae apud Lusitanos
O Papa Leão XIII, através da Bula Rei Catholicae apud Lusitanos, funda canonicamente o Pontifício Colégio Português em Roma. Nela escreve “Não obstante, eles próprios (os Bispos) (…), tendo em conta o bem maior das suas Dioceses, era necessário estabelecer em Roma um Colégio, onde se formassem candidatos ao sacerdócio de todo o pais. Neste espaço, junto do venerando tumulo dos príncipes dos apóstolos, e da augusta Cátedra de Pedro, è que mais propiciamente se pode aurir a conformíssima doutrina que convém os ministros de Deus; é aqui que, mediante o exercício da virtude, se podem adquirir, com maior penhor de estabilidade, os hábitos de um proceder irrepreensível e de uma piedade solida (…). Portanto, para maior gloria de Deus (…) pela presente carta fundamos e constituímos em Roma, no âmbito da nossa autoridade e tutela, e dos nossos Sucessores, o Colégio Eclesiástico Português, e queremos que usufrua dos mesmos privilégios de que gozam os outros Colégios Pontifícios Eclesiásticos de Roma.(…)”
Palazzo Alberini, Via Banco di Santo Spirito.
O Papa Leao XIII manda adquirir o Palacio Alberini, para ai se instalar a partir de Outubro o Pontifício Colégio Português, proporcionando assim uma conveniente e decorosa habitação aos seus alunos. Nas imediações do Castelo de Sant’Angelo, o Palacio fora mandando construir em, 1515, pelo Conde Alberini, com desenho de Júlio Romano, um dos maiores discípulos de Rafael. Antes de funcionar como sede do Colégio Português, o palácio pertenceu aos Condes Senni, a quem a Santa Sé o adquiriu, para o oferecer ao lusitano Colégio. Ocupado no início por alguns serviços da Santa Sé progressivamente o Colégio foi assumindo a totalidade do Palacio, onde se manteve até 1973.
Agosto
O Papa Pio X, quarenta e oito horas apenas depois da sua eleição, recebe toda a comunidade do Pontifício Colégio Português, e incentiva a continuidade do processo de implementação e desenvolvimento da missão do Pontifício Colégio Português.
O Papa Pio XI recebe por três vezes, em audiência privada, o Pontifício Colégio Português. De particular importância é aquela de Fevereiro de 1934, na qual procede à Bênção da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, da autoria de José Ferreira Tedim, e que até hoje permanece na Capela principal do Colégio Português.
Setembro
Em plena segunda guerra mundial, quando a ocupação nazista chega a Roma, o P. Joaquim Carreira, Reitor do Pontifício Colégio Português, abre as portas e acolhe cerca de 40 hebreus, alvo de perseguição e consequente extermínio. Esconde-os nas instalações do Colégio para lhes salvar a vida, durante a ocupação nazista de Roma. Assim escreve o P. Carreira: “Dei asilo e hospitalidade a pessoas que foram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”. Mais acrescenta que àqueles que acolheu foi sempre possível fornecer “uma sopa abundante com massa ou arroz e também um outro prato abundantemente acompanhado de verduras”, apesar do aumento do custo de vida durante aquele ano, agravado pela escassez de alimentação.
50º aniversário da Fundação
Ainda no rescaldo da guerra, o Papa Pio XII recebe todos os membros do Colégio em Audiência, assinalando significativamente aquela etapa da história do Colégio. Repercorrendo toda a história do Colégio, o Papa augura uma “rica primavera de ciência e virtude”, e abre já aos alunos um horizonte imenso de missão, atendendo à escassez de clero que se adivinhava.
Maio
Com o passar dos anos e consequente degradação do Palacio Alberini, imponha-se progressivamente a necessidade de construir uma nova sede para o Colégio.
A 13 de maio, Papa Paulo VI, peregrino de Fátima, benze assim, a primeira pedra da nova sede, marcando o início de uma nova etapa na história do Colégio.
Março
Em 16 de março de 1973, o Palácio Alberini è vendido para financiar a construção da nova sede do Colégio, o que levou ao encerramento definitivo das instalações da Via Banco Santo Spirito no final de 1974.
Outubro
A 4 de outubro de 1975, iniciaram funções as Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, fundadas pela Venerável Irma Wilson na Ilha da Madeira, tendo como elemento distintivo do seu carisma a espiritualidade eucarística, e consequentemente, o cuidado pelo sacerdócio.
A 20 de outubro e inaugurada oficialmente a nova sede, na Via Nicolò V, 3, nas imediações do Estado do Vaticano, sublinhando ainda mais a sua relação com Pedro e os seus sucessores.
Janeiro
Um dos momentos marcantes da história do Pontifício Colégio Português, é a inesquecível visita do Papa João Paulo II, a 12 de janeiro. Foi a primeira visita de um Papa ao Colégio Português. Na homilia do Papa predominaram as notas de formação integral dos sacerdotes, a necessidade de sacerdotes íntegros e corajosos, mas também a caracterização do Colégio Português, como o “prolongamento, em Roma, da Casa Lusitana”.
Abril
Ao Monsenhor Joaquim Carreira que desempenhou a missão de Vice-Reitor e Reitor do Pontifício Colégio Português entre os anos de 1940 e 1954, é outorgado o título de “Justo entre as nações”, pelo Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Jerusalém. No ano letivo de 1943-1944, o P. Joaquim Carreira, reconhecendo o perigo que corriam alguns hebreus em Roma, com a ocupação nazi da cidade, acolhe no Palazio Alberini cerca de 40 hebreus, concedendo-lhe abrigo e hospitalidade, mas sobretudo contribuindo para a preservação da sua vida, diante da situação delicada em que se encontravam.
Audiência com o Papa Francisco.
30 Maio
O Colégio Português recebe oficialmente a conceção do título «Casa de Vida» em virtude do acolhimento nas instalações do Palacio Alberini, antiga sede do Colégio, de numerosos perseguidos durante o dramático período da 2ª Guerra Mundial.
Janeiro
O Presidente da República Portuguesa, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, através da Embaixada de Portugal junto da Santa Sé em Roma, atribui ao Pontifício Colégio português a insígnia da Ordem do Infante D. Henrique. Em nome do presidente da República, nas palavras que dirige aos presente, o Embaixador Antono Almeida Lima, caracteriza o Colégio Português, como “sinal relevante da cultura portuguesa em Roma, onde se destaca claramente um permanente e empenhado exemplo de fraternidade, espírito de serviço e de entreajuda, mas também na expressão quotidiana de tantas manifestações identitárias da nossa nação”.
Maio
No âmbito da celebração da Solenidade de Nossa Senhora de Fátima, o Cardeal Pietro Parolin, Secretario de Estado da Santa Sé, visita o Colégio e preside à Eucaristia na qual procede à coroação da imagem de Nossa Senhora, benzida pelo Papa Pio XI, em 1934, e da autoria de José Ferreira Tedim, autor da escultura que esta na Capela das Aparições, em Fátima. Na homilia, sublinha a dimensão espiritual da mensagem de Fátima na relação com a espiritualidade sacerdotal.
Abril
Em 28 de Abril de 1898, no Hotel Rome, em Roma, reúne-se a Comissão Promotora – os Viscondes de São João da Pesqueira, D. António Barroso, Bispo de Meliapor, P. José de Oliveira Machado, Reitor de Santo António dos Portugueses, P. Ricardo Tabarelli, Reitor de S. Nicolau dos Perfeitos, P. Pio Gurisatti, Superior Geral dos Estigmatinos, e o Cavaleiro António Braz. No encontro decide-se fundar um Colégio Português destinado à formação de clérigos portugueses e colocá-lo sob a invocação da Imaculada Conceição e sob o Patrocínio de São José.
Julho
Em audiência com o Papa Leão XIII, D. António Barroso apresenta-lhe o projeto da criação do Colégio Português. Esta intenção foi reforçada poucos dias depois pelos Viscondes de São João da Pesqueira, também em encontro com o Papa. A ideia ganha sustento oficial com a carta do Cardeal Secretário de Estado, datada de 22 de Janeiro de 1899, na qual incentiva ao prosseguimento do projecto.
Novembro
Em Santo António dos Portugueses passam a residir, provisoriamente, os primeiros sete alunos, que virão a integrar a primeira comunidade do Colégio Português.
Villa Borghese
O Bispo de Meliapor, D. Teotonio Vieira de Castro, sucessor de D. António Barroso, chega a Roma, depois de passar por Lourdes, acompanhado de outros oito estudantes, destinados ao novo Colégio. No dia 11, em celebração solene de inauguração do Ano Académico, o mesmo prelado consagra o Colégio Português ao Sagrado Coração de Jesus. O gesto é repetido pelos Viscondes de São João da Pesqueira, no dia 28, em Paray de Monial, Borgonha, França. O Colégio conta então com doze estudantes, e começa a funcionar na Casina di Rafaello, na Villa Borghese.
Ano Jubilar
O Jubileu de 1900, é um ano decisivo para o Colégio Português.
Em peregrinação a Roma, no mês de maio, no âmbito do Ano Santo, vários bispos Portugueses encontram-se com Leão XIII. Dele acolhem o incentivo do Papa no empenho da fundação do Colégio e de apostarem seriamente na formação dos seus clérigos diocesanos, enviando sacerdotes para ali continuarem a sua formação superior.
Em julho, os Viscondes da Pesqueira, solicitam formalmente ao Papa a Fundação do Pontifício Colégio Português. E apesar de no mesmo mês de julho se ter realizado a sua abertura solene, evento marcado por uma grande procissão Eucarística – considerado um dos maiores eventos daquele Ano Santo – é em Outubro que o Colégio será Fundado Canonicamente.
20 de Outubro, Bula Rei Catholicae apud Lusitanos
O Papa Leão XIII, através da Bula Rei Catholicae apud Lusitanos, funda canonicamente o Pontifício Colégio Português em Roma. Nela escreve “tendo em conta o bem maior das suas Dioceses, era necessário estabelecer em Roma um Colégio, onde se formassem candidatos ao sacerdócio de todo o país. Neste espaço, junto do venerando túmulo dos príncipes dos apóstolos, e da augusta Cátedra de Pedro, é onde mais propiciamente se pode aurir a conformíssima doutrina que convém os ministros de Deus; é aqui que, mediante o exercício da virtude, se podem adquirir, com maior penhor de estabilidade, os hábitos de um proceder irrepreensível e de uma piedade sólida (…). Portanto, para maior glória de Deus (…) pela presente carta fundamos e constituímos em Roma, no âmbito da nossa autoridade e tutela, e dos nossos Sucessores, o Colégio Eclesiástico Português, e queremos que usufrua dos mesmos privilégios de que gozam os outros Colégios Pontifícios Eclesiásticos de Roma.(…)”
Palazzo Alberini, Via Banco di Santo Spirito.
O Papa Leão XIII manda adquirir o Palácio Alberini, para aí se instalar, a partir de outubro, o Pontifício Colégio Português, proporcionando assim uma conveniente e decorosa habitação aos seus alunos. Nas imediações do Castelo de Sant’Angelo, o Palacio fora mandando construir em, 1515, pelo Conde Alberini, com desenho de Júlio Romano, um dos maiores discípulos de Rafael. Antes de funcionar como sede do Colégio Português, o palácio pertenceu aos Condes Senni, a quem a Santa Sé o adquiriu, para o oferecer ao lusitano Colégio. Ocupado, no início, por alguns serviços da Santa Sé progressivamente o Colégio foi assumindo a totalidade do Palacio, onde se manteve até 1973.
Agosto
O Papa Pio X, quarenta e oito horas depois da sua eleição, recebe toda a comunidade do Pontifício Colégio Português, e incentiva a continuidade do seu processo de implementação e desenvolvimento da sua missão.
O Papa Pio XI recebe por três vezes, em audiência privada, o Pontifício Colégio Português. De particular importância é aquela de Fevereiro de 1934, na qual procede à Bênção da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, da autoria de José Ferreira Tedim, e que até hoje permanece na Capela principal do Colégio Português.
Setembro
Em plena segunda guerra mundial, quando a ocupação nazista chega a Roma, o P. Joaquim Carreira, Reitor do Pontifício Colégio Português, abre as portas e acolhe cerca de 40 judeus, alvo de perseguição e consequente extermínio. Esconde-os nas instalações do Colégio para lhes salvar a vida, durante a ocupação nazista de Roma. Assim escreve o P. Carreira: “Dei asilo e hospitalidade a pessoas que foram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”. Mais acrescenta quem, àqueles que acolheu foi sempre possível fornecer “uma sopa abundante com massa ou arroz e também um outro prato abundantemente acompanhado de verduras”, apesar do aumento do custo de vida durante aquele ano, agravado pela escassez de alimentação.
50º aniversário da Fundação
Ainda no rescaldo da guerra, o Papa Pio XII recebe todos os membros do Colégio em Audiência, assinalando significativamente aquela etapa da história do Colégio. Repercorrendo toda a história do Colégio, o Papa augura uma “rica primavera de ciência e virtude”, e abre já aos alunos um horizonte imenso de missão, atendendo à escassez de clero que se adivinhava.
Maio
Com o passar dos anos e consequente degradação do Palacio Alberini, imponha-se progressivamente a necessidade de construir uma nova sede para o Colégio.
A 13 de maio, Papa Paulo VI, em Fátima, benze a primeira pedra da nova sede, marcando o início de uma nova etapa na história do Colégio.
Março
Em 16 de março de 1973, o Palácio Alberini é vendido para financiar a construção da nova sede do Colégio, levando ao encerramento definitivo das instalações da Via Banco Santo Spirito, no final de 1974.
Outubro
A 4 de outubro de 1975, iniciaram funções as Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, fundadas pela Venerável Irma Wilson na Ilha da Madeira, tendo como elemento distintivo do seu carisma, a espiritualidade eucarística, e consequentemente, a relação com o ministério ordenado.
A 20 de outubro é inaugurada oficialmente a nova sede, na Via Nicolò V, 3, nas imediações do Estado do Vaticano, sublinhando, ainda mais, a sua relação com Pedro e os seus sucessores.
Janeiro
Um dos momentos marcantes da história do Pontifício Colégio Português, é a inesquecível visita do Papa João Paulo II, a 12 de janeiro. Foi a primeira visita de um Papa ao Colégio Português. Na homilia do Papa predominaram as notas de formação integral dos sacerdotes, a necessidade de sacerdotes íntegros e corajosos, mas também a caracterização do Colégio Português, como o prolongamento, em Roma, da Casa Lusitana.
Abril
Ao Monsenhor Joaquim Carreira que desempenhou a missão de Vice-Reitor e Reitor do Pontifício Colégio Português entre os anos de 1940 e 1954, é outorgado o título de “Justo entre as Nações”, pelo Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Jerusalém. No ano letivo de 1943-1944, o P. Joaquim Carreira, reconhecendo o perigo que corriam alguns judeus em Roma, com a ocupação nazi da cidade, acolhe no Palácio Alberini cerca de 40 judeus, concedendo-lhe abrigo e hospitalidade, mas contribuindo sobretudo para a preservação da sua vida, diante da situação delicada em que se encontravam.
Audiência com o Papa Francisco.
30 Maio
O Colégio Português recebe oficialmente a conceção do título «Casa de Vida» em virtude do acolhimento nas instalações do Palácio Alberini, antiga sede do Colégio, de numerosos perseguidos durante o dramático período da 2ª Guerra Mundial.
Janeiro
O Presidente da República Portuguesa, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, através da Embaixada de Portugal junto da Santa Sé em Roma, atribui ao Pontifício Colégio Português a insígnia da Ordem do Infante D. Henrique. Em nome do presidente da República, nas palavras que dirige aos presentes, o Embaixador António Almeida Lima, caracteriza o Colégio Português, como “sinal relevante da cultura portuguesa em Roma, onde se destaca claramente um permanente e empenhado exemplo de fraternidade, espírito de serviço e de entreajuda, mas também na expressão quotidiana de tantas manifestações identitárias da nossa nação”.
Maio
No âmbito da celebração da Solenidade de Nossa Senhora de Fátima, o Cardeal Pietro Parolin, Secretario de Estado da Santa Sé, visita o Colégio e preside à Eucaristia na qual procede à coroação da imagem de Nossa Senhora, benzida pelo Papa Pio XI, em 1934, e da autoria de José Ferreira Tedim, autor da escultura que esta na Capela das Aparições, em Fátima. Na homilia, sublinha a dimensão espiritual da mensagem de Fátima em relação com a espiritualidade sacerdotal.
A fé em Cristo Ressuscitado, a espiritualidade do Coração de Jesus, a quem o Colégio foi consagrado desde a sua fundação, e a relação com Maria, Senhora de Lourdes, nossa Padroeira, e com a Senhora de Fátima, são marcas distintivas da nossa espiritualidade.
De fundaçao Pontifícia, pelo Papa Leão XIII, estamos intimamente ligado ao Sucessor de Pedro. Somos, por isso, um espaço de encontro entre a Tradição, a identidade cristã portuguesa e universalidade da Igreja.
Ainda que de matriz lusitana, o Colégio Português acolhe sacerdotes das várias nações do mundo. Esta experiência católica, intercultural, ligada à dimensão interdisciplinar, favorece uma maturação humana e espiritual, académica e pastoral essêncial ao ministério pastoral atual.
Comunidade
A Direção do Pontifício Colégio Português, no serviço quotidiano à comunidade sacerdotal do Colégio, propoe, anima e acompanha a formação integral permanente dos sacerdotes residentes, fomentando as condições essenciais para o cumprimento da missao a que cada sacerdote foi enviado.
O atual Reitor do Pontifício Colégio Português nasceu a 22 de março de 1983, na Ribeira Brava, na Ilha da Madeira, e recebeu a ordenação sacerdotal a 26 de julho de 2008. Pertence ao Clero da Diocese do Funchal.
O Diretor Espiritual residente do Pontifício Colégio Português nasceu a 8 de março de 1980, em Sao Miguel, nas Ilhas dos Açores, e recebeu a ordenação sacerdotal a 19 de junho de 2005. Pertence ao Clero da Diocese de Angra.
O Diretor Espiritual do Pontifício Colégio Português nasceu a 29 de novembro de 1952, em Machico, na Ilha da Madeira, e recebeu a ordenação sacerdotal a 14 de agosto de 1983. Pertence à Congregaçao dos Sacerdotes do Coraçao de Jesus.
Notícias
Acompanhe as notícias mais recentes do Pontifício Colégio Português e fique por dentro dos acontecimentos, celebrações e momentos que marcam a vida da nossa comunidade.
