Missão

Estar em Roma para estudar e conseguir um grau académico de licenciatura ou de doutoramento é uma experiência singular. Alguns, após vários anos vividos no serviço pastoral, voltam a um ambiente que recorda os anos passados no Seminário. Por isso, a motivação de vida em comunidade é menos relevante, e o Colégio pode ser visto como um mal necessário.

É nosso desejo que o Pontifício Colégio Português seja uma autêntica comunidade presbiteral e não uma simples residência universitária para os estudantes presbíteros nem sequer um Seminário Maior. O valor da vida comunitária e o estilo de vida é proposto para uma comunidade presbiteral. A universidade é importante, mas a casa onde vivemos não é menos importante.

Propomos alguns objectivos: procurar um consenso que derive da motivação comum da vida em comunidade; criar uma forte identificação com os valores e as normas comuns; aprofundar a fraternidade sacramental presbiteral.

A comunhão presbiteral é um dom e uma responsabilidade a ser vivida na beleza e na dificuldade da própria fraternidade sacramental quotidiana. Na realidade, fundado no Jubileu de 1900, o Colégio é propriedade da Conferência Episcopal Portuguesa, que se apresenta como uma casa aberta à Igreja universal – um verdadeiro observatório da catolicidade da Igreja – para um alargamento de horizontes e para um confronto de perspectivas oferecido por um contacto com pessoas de muitas Dioceses de diversas partes do mundo.

O Colégio assume-se como uma comunidade de presbíteros que, configurados com Cristo Pastor se encontram ao serviço das suas igrejas de origem, completando e aprofundando a formação anterior recebida.

A admissão dos sacerdotes no Pontifício Colégio Português faz-se mediante a apresentação por escrito dos respectivos Bispos diocesanos ou Superiores dos Institutos religiosos, enviados para aprofundar a formação teológica, filosófica ou pastoral.

Além do percurso académico, muitos fazem uma experiência de interculturalidade e de catolicidade. Alguns dos nossos alunos já tem vários anos de vida sacerdotal e de experiência pastoral, o que por si pode proporcionar à comunidade um ambiente equilibrado de responsabilidade e maturidade humana, intelectual e espiritual.